gegê
E era feito uma prisão, correntes, correntezas,
corredeiras. Correria em direção contrária, contra mão em seus quereres. Pois
que o bom era o outro lado, que não via. Nem sabia, nunca fora. Mas, sonhava ,
mais queria. Sem o tempo do relógio, sem o cheiro do feijão. Sem barriga de
cerveja, tabuada, fralda suja de cocô.
Mais cebola nos temperos, faca cega, cegos eles a suas
lágrimas, já o eram a desejos.
De batom. Era vermelho. E não seria?
Carimbou os guardanapos. Um gole de nada em cada copo
vazio, posta a mesa. No colarinho e na cueca. No espelho do banheiro fez
desenho. Coração apunhalado, pingando na pia: “- Saio da história para entrar na vida.”
Levou um tiro no meio do peito, às 6 da tarde, no boteco da
esquina, bebendo cachaça com mão de macho em suas coxas.
E, cantando a Ave Maria.
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