nascimento
de vênus
era pra ser pra todo o tempo eterno mito por ter sido terno
e muito e nada é mais que pouco quase nada só lembrança esburacada onde seu
rosto se desfez sua voz no silêncio se perdeu e seus passos ecoaram na negra madrugada despertando os
vendavais e a eternidade liquefeita que
me inundou nos segundos do seu gozo que
em água transmutado se me escorre pela cara a espuma onde nasci enluarada hoje é lavra de vulcão e eu
sou lilith desvairada trago fogo nos meus beijos troco afagos por
desejos sei gemer gata no cio sei uivar fera enjaulada sei fingir que sou
amada presa prenha do amor de um canalha.
E que me venham tantos quantos, e que me fodam pelos becos, noites frias, madrugadas, que nas mãos de cada macho há a marca de você, que em cada louca língua há o gosto de você, que na na porra deles todos há um nada de você.
E que me venham tantos quantos, e que me fodam pelos becos, noites frias, madrugadas, que nas mãos de cada macho há a marca de você, que em cada louca língua há o gosto de você, que na na porra deles todos há um nada de você.
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